Blog do Pastor

domingo, 7 de junho de 2009

Estudo no Livro de Jó - Parte 10


"A resposta dos amigos de Jó"


Jó 2. 11-13 e Jó 3. 17-19

(01) A notícia dos sofrimentos de Jó correu por nações vizinhas. Os três se encontram e seguiram juntos para a terra de Jó. Queriam levar algum conforto ao companheiro em dificuldades.
(02) Viram Jó ao longe, desfigurado, e mal puderam acreditar. E começaram a chorar. Rasgaram as suas vestes e cobriram a sua cabeça com terra. Aflitos, aproximaram-se e sentaram-se ao lado de Jó no depósito de lixo. Permaneceram em silêncio 7 dias e 7 noites. Não sabiam o que dizer.
(03) Amigos de verdade eles provaram a sua lealdade. Isso deve ter feito muito bem a Jó. Ele pode contar com os amigos fiéis ao seu lado, em silêncio respeitando a sua dor.
(04) Finalmente chegaram a uma conclusão que poderia machucar Jó. A opinião dos amigos era: COISAS RUINS ACONTECEM PORQUE AS PESSOAS FAZEM POR MERECÊ-LAS.
(05) Naquele tempo as pessoas pouco sabiam a respeito do céu e do inferno, das recompensas eternas ou do juízo final. Mesmo no tempo de Jesus havia um grupo de pessoas que não acreditava na vida após a morte: os saduceus (veja Lucas 20. 27-40).
(06) Nos tempos de Jó as pessoas acreditavam que todos, depois da morte, iam para uma caverna subterrânea chamada SHEOL (Jó 3. 17-19). Não alimentavam esperanças com relação ao futuro. Assim, se DEUS fosse fazer justiça deveria fazer isso enquanto estavam vivos.
(07) Já que todos eram iguais no túmulo, o pensamento era que todos os atos das pessoas deveram ser punidos ou recompensados em vida aqui na terra.
(08) Esse pensamento dos antigos levam os amigos de Jó a seguinte conclusão: Jó era, na verdade um grande pecador. Por trás de uma fachada de santidade, ele havia ocultado uma vida inteira de ações e pensamentos maus. Agora o braço de DEUS o havia alcançado.
(09) Hoje muitos fazem assim quando lêem a história deste homem. Procuram falhas em Jó para justificar seus sofrimentos. Inventam toda sorte de acusações contra ele. Por exemplo:
  • Não era dizimista;
  • Religiosidade só de aparência;
  • O medo de ficar pobre estava atormentando a Jó;
  • Deus está pesando sua mão;
Jó não era perfeito, mas não havia nenhuma falta para justificar seus sofrimentos. Nem todo sofrimento pode ser explicado como castigo de DEUS.
(10) Aprendemos aqui que, quando estamos diante de uma pessoa aflita e atribulada, o melhor que podemos fazer é ficar quieto. Sofrer junto não quer dizer falar, falar, falar... Carinho, compreensão falam mais alto que 1000 palavras. Posso oferecer um sorriso, uma lágrima, um abraço, uma oração. Esses atos vão mostrar à pessoa que sofre que ela não está sozinha.

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